A maioria dos 'fabricantes' de software, como a Microsoft, a Google, e muitos mais, deixaram, já há alguns anos, de 'vender' (mais corretamente, deveríamos dizer 'licenciar', uma vez que um programa, protegido por direitos de autor, não se vende, ou seja a propriedade não passa para quem licenciou, continua a ser de quem programou, apenas adquirimos o direito de usar esses programas, dentro de determinadas condições definidas contratualmente) os seus produtos, para optarem por um modelo de subscrição anual, que atualmente é o dominante no mercado.
Anteriormente, licenciava-se, por exemplo, o Microsoft Office 2016, e depois tínhamos que viver com essa versão 'ad eternum'. Quando essa versão começasse a ficar muito desatualizada face às novas versões lançadas posteriormente, tínhamos que tomar a decisão de licenciar (e pagar) a nova versão e substituir a anterior.
Atualmente, descarregamos e instalamos os produtos (até aí não pagamos nada, mas não os podemos ainda utilizar) e depois fazemos uma subscrição anual. Ao abrigo dessa subscrição anual, temos o direito de continuar a renovar periodicamente os nossos produtos com as novas versões que forem sendo anunciadas, sem pagar mais do que o valor da subscrição anual. Por exemplo, a Microsoft chamava Office aos produtos Licenciados uma vez, e chama agora Microsoft 365 ao 'Office' em versão de subscrição anual.
Isto tudo vem a propósito de, ainda que o modelo atual dominante seja a subscrição, ainda é possível, se quiserem, fazer licenciamentos à moda antiga, com as regras que descrevi acima. A GoodOffer24, referida neste artigo, por exemplo, tem um catálogo de produtos - Windows e Microsoft Office, sobretudo - que ainda se podem licenciar dessa forma, a custos muito simpáticos. Tenham apenas presente que se trata de versões 'congeladas' no tempo, sem direito a atualização para novas versões. Para alguns casos, poderá fazer sentido, mas ponderem bem antes de embarcarem por essa via.
https://pplware.sapo.pt/software/reinstalar-windows-11-chave-digital-desconto
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