20 agosto 2025

Segurança no telemóvel

Já que falamos de segurança, vamos falar um pouco de segurança no telemóvel.

Tem dúvidas sobre um link que lhe chegou por SMS ou e-mail? Recebeu uma mensagem nas redes sociais a dizer que ganhou um prémio? Precisa de aceder à conta bancária, mas desconfia da segurança da rede Wi-Fi? A DECO PROteste. publicou recentemente um artigo onde aborda estas preocupações.

Os primeiros cuidados a ter são não "abrir links de origem desconhecida que chegam por SMS ou e-mail, partilhar dados pessoais nas redes sociais ou usar redes wi-fi públicas para operações sensíveis são ações arriscadas", que são "uma porta escancarada para ataques de ciberpiratas".

Em segundo lugar, "um antivírus instalado no telemóvel, a definição de passwords únicas e complexas para cada uma das suas contas e atualizações atempadas de segurança nos equipamentos". Instalar um antivírus no smartphone não faz parte dos hábitos dos utilizadores. Segundo um inquérito da DECO PROteste realizado em 2024, apenas 29% dos participantes no estudo tinham um antivírus no telemóvel (na Nova Atena esta percentagem deve ser reduzidíssima e aproximar-se de zero...

Em terceiro lugar, "ligar o “desconfiómetro” na potência máxima, para detetar esquemas online. O antivírus ou a password nada podem contra fraudes como phishing, smishing e outras, se a vítima “colaborar” com os hackers e entregar dados sensíveis". Nomes de utilizador, palavras-passe, dados de cartões bancários e outros elementos pessoais valem ouro para os ladrões digitais. Uma vez capturados, podem ser vendidos ou usados para transações em contas bancárias ou para criar cartões virtuais e fazer pagamentos. Tudo pode começar com um e-mail ou um link supostamente enviado por um banco ou por outra instituição idónea, em que é preciso clicar para confirmar dados pessoais, levantar uma encomenda ou receber um prémio. Esta técnica, o phishing, é a preferida dos burlões que atuam no espaço português, segundo o Centro Nacional de Cibersegurança, e tem sofrido atualizações. Mais recentemente, estas técnicas de roubo de dados têm vindo a ser cada vez mais frequentemente utilizadas através de código QR, de SMS e de chamada telefónicas, dando lugar a novos termos técnicos: QRishing, smishing e vishing, respetivamente. Ainda mais recente, temos termos para novos tipos de fraudes: bluesnarfing, o spoofing e o wangiri, explorando o Bluetooth, a utilização de uma chamada, uma mensagem, um e-mail ou um link de um remetente que nos parece familiar (um exemplo é o já famoso "Olá pai / Olá mãe", e as mensagens de valor acrescentado.

Como vêem, o mundo lá fora é uma selva e temos que nos manter informados e atentos. Se o fizermos, podemos continuar a usar os nossos dispositivos em segurança.

Podem ler este excelente artigo da DECO PROteste em: www.deco.proteste.pt/tecnologia/telemoveis/dicas/spoofing-mensagens-falsas-usurpam-identidade-levam-burlas

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