Provavelmente já ouviram, ou mesmo usaram, o atalho Ctrl+Alt+Del, usado normalmente para chamar o Gestor de Tarefas, por exemplo para 'matar à força' um programa que encravou e teima em não se deixar terminar.
Apesar de este atalho ser muito útil e muito popular, esteve para não existir. Na verdade não passa de um erro, segundo o próprio Bill Gates admitiu, há 12 anos atrás, numa entrevista para a Universidade de Harvard.
Na verdade, a ideia original da Microsoft era que essa função fosse ativada apenas com uma tecla, por forma a facilitar o seu uso. No entanto, os engenheiros da IBM responsáveis pelo desenho dos teclados opuseram-se à proposta, e insistiram na criação daquela combinação tripla de teclas.
Essa decisão, que veio a prevalecer, visava garantir que o comando fosse difícil de ser acionado acidentalmente, especialmente ao lidar com funções críticas do sistema, como o login ou a terminação de processos.
Durante a sua palestra em Harvard, Gates admitiu que essa escolha, do seu ponto de vista, estava errada, e que nunca teve a intenção tornar essa combinação assim tão complicada.
Ainda assim, o resultado final desse confronto de perspectivas acabou por se tornar um dos atalhos mais icónicos e conhecidos do Windows.
Ironia ou não, o Ctrl+Alt+Del continua firme até hoje, após décadas de utilização, provando que, às vezes, até os erros podem deixar uma marca histórica.
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